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Segurança Física: Teoria Geral, O que é? Objetivos, Classificação.

Ilustração definição da Segurança Física: Uma cerca, um vigilante e uma câmera de segurança.

Segurança física é parte da segurança, que por meio de barreiras físicas ativas e passivas, projetadas para dissuadir, impedir, dificultar, detectar e responder a acessos não autorizados e indícios de sinistros, busca promover e manter a segurança física das pessoas, instalações, equipamentos e demais ativos da organização.

Refere-se ao uso de meios humanos, animais e técnicos (mecânicos e eletrônico) como barreira física a progressão de um acesso físico não autorizado a um ativo protegido.

É um dos principais componentes da segurança privada e da segurança pública, sem a qual todo o esforço despendido na proteção torna-se ineficaz.

Por José Sérgio Marcondes.
Postado 28/08/2015 11:26 e atualizado 17/01/2020



Índice do Conteúdo

1. Definição de Segurança Física
2. Conceitos sobre Segurança Física
3. Missão da Segurança Física
4. Propósito da Segurança Física
5. Funções da Segurança Física
6. Classificação da Segurança Física
7. Meios Utilizados na Segurança Física
8. Planejamento da Segurança Física
9. Níveis de Segurança Física
10. Estratégias e Técnicas de Segurança
11. Conclusão
12. Participação do Leitor
13. Dados para Citação em Trabalhos
14. Referencias Bibliográficas


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1. O que é a Segurança Física?

Segurança física é parte da segurança, que por meio de barreiras físicas ativas e passivas, projetadas para dissuadir, impedir, dificultar, detectar e responder a acessos não autorizados e indícios de sinistros, busca promover e manter a segurança física das pessoas, instalações, equipamentos e demais ativos da organização. “Marcondes”

Refere-se ao uso de meios humanos, animais e técnicos (mecânicos e eletrônico) como barreira física a progressão de um acesso físico não autorizado a um ativo protegido.

1.1 Abordagem da Segurança Física

Para fins de estudos a segurança física pode ser abordada sob dois aspectos:

1.1.1 Segurança no Controle de Acesso Físico:

Segurança no Controle de Acesso trata-se das medidas de proteção contra o acesso físico não autorizado a um ativo ou pessoa.

Incluindo segurança contra roubo e danos, a bens como pessoal, equipamento, instalações, materiais e informações, para proteger esses ativos contra ameaças como espionagem, sabotagem, terrorismo e atividades criminosas.

1.1.2 Segurança do Ambiente:

A segurança do ambiente trata-se da adoção de medidas de segurança preventiva com intuito de prevenção de danos ambientais causados por incêndios, inundações, desmoronamento e etc.

Visa a proteção de física de pessoas, bens e instalações contra danos físicos causados por sinistros naturais ou de causas intencionais/criminosas.


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2. Conceitos sobre Segurança Física

A segurança física está ligada ao uso de barreiras físicas, tecnológicas e humanas, que se apresentam como um obstáculo a progressão física de um indivíduo mal intencionado, seja por impedimento físico ou por detecção da sua ação.

Compreendem todas as atividades, medidas e procedimentos que resultam na limitação e controle sobre a circulação ou acesso a uma organização, área ou pessoa.

A segurança física é um dos principais componentes da segurança privada e da segurança pública, sem a qual todo o esforço despendido na proteção torna-se ineficaz.

É a parte da segurança relacionada com as medidas destinadas a impedir, detectar e responder o acesso não autorizado a pessoas, bens, valores, equipamento, instalações, informações, e para protegê-los contra sinistros, furto, roubo, espionagem, sabotagem, terrorismo e danos.

Perímetro de segurança física, compreende a linha que contorna  a área a ser protegida e delimita a área interna e área externa.

A delimitação do perímetro de segurança é feita por barreiras físicas que evidenciam os limites de acesso.

Infográfico Ilustrativo Conceito Segurança Física
Imagem 02 – Infográfico Ilustrativo Conceito Segurança Física

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3. Missão da Segurança Física

A segurança física tem como missão promover e manter a segurança física das pessoas, instalações, equipamentos e demais ativos da organização, considerando um conjunto de medidas e atividades empregadas, através de um planejamento prévio e constante fiscalização, com a finalidade de dotar a organização do nível de segurança física necessário para o desenvolvimento de suas atividades de forma segura e apropriada aos seus objetivos.


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4. Objetivos da Segurança Física

  • Prevenir e proteger instalações, pessoas e ativos contra acessos não autorizados;
  • Proteger pessoas, edificações e ativos contra danos provocados de forma intencional, acidental ou natural;
  • Prevenir perdas, danos ou comprometimentos de informações ou ativos críticos;
  • Contribuir para continuidade das atividades dos negócios da organização;
  • Reduzir as ameaças que coloquem em risco o bom funcionamento dos sistemas.

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5. Propósito da Segurança Física

Segurança física de instalações é o conjunto de medidas ativas e passivas de proteção, de caráter rotineiro, e de sobreposição, visando a assegurar a integridade de uma organização, nos aspectos da proteção do patrimônio, da funcionalidade e dos conhecimentos.

A segurança perfeita ou absoluta é sempre uma meta desejável. Porém é praticamente inatingível.

Não há ativo tão bem protegido que não possa ser roubado, danificado, destruído ou observado.

Dentro desse contexto, o propósito da segurança física é tornar o acesso ao ativo protegido extremamente difícil, de modo a prover um retardo mensurável, que desestimule o intruso a tentar penetrar na área de seu interesse, ou que permita sua detenção pelas forças de pronta respostas.


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6. Funções da Segurança Física

A função da segurança física está relacionada ao uso de medidas de segurança preventiva e de pronta, de forma ordenada e organizada, seguindo os princípios da dissuasão, dificultação, detecção e Pronta Resposta a ameças potenciais.

6.1 Dissuasão:

A dissuasão refere-se a capacidade da segurança de induzir um agressor a desistir de invadir uma determinada organização ou área, por meio do uso planejado de medidas de segurança que impeçam ou dificulte seu acesso ao ativo protegido, a ponto de faz-lo repensar a viabilidade da sua ação criminosa, levando-o a desistir da intenção.

6.2 Dificultação:

Dificultação é a capacidade da segurança de tornar difícil o acesso do invasor ao bem protegido.

Para tornar essa dificultação consistente a segurança deve implementar a técnica da defesa em profundidade, onde deverão ser utilizadas diversas barreiras de segurança entre o perímetro de segurança e o bem a ser protegido.

Dessa forma, o invasor terá que ultrapassar diversos obstáculos na sua tentativa de acesso ao ativo crítico, retardando uma possível invasão do mesmo ao local restrito. Possibilitando a intervenção da equipe de pronta resposta da segurança da organização.

6.3 Detecção:

Detecção refere-se a capacidade da segurança de identificar e dar alarme sobre uma tentativa de violação do sistema de segurança física.

Atualmente o processo de detecção é realizado por meio da instalação de sistemas eletrônicos de segurança (CFTV, sensores de presença, violação ou vibração) instalados “nas e entre” as barreiras de segurança.

A detecção da intenção criminosa em sua faze inicial permite a ação da equipe de pronta resposta e sua interrupção/contenção.

6.4 Pronta Resposta:

A pronta resposta refere-se aos procedimentos e ações para responder e conter a uma violação de segurança.

Como a proteção total é quase impossível de alcançar, um programa de segurança física que não incorpora em seu escopo as etapas de detecção e pronta resposta, ao meu ver, pode ser considerado incompleto e vulnerável.

Para serem eficazes, os planos de segurança física devem contemplar todas as quatros etapas: dissuasão, dificultação, detecção e pronta resposta.

A pronta resposta deve ser composta por equipe da segurança da organização, devidamente credenciada, treinada e equipada.


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7. Classificação da Segurança Física

Os autores que escrevem sobre o tema segurança física a classificam de várias formas.

Aqui no artigo, seguirei a classificação quanto:

  • Aos meios utilizados;
  • A forma de atuação; e
  • Ao propósito a que se destina.

7.1 Classificação da Segurança Física quanto aos meios utilizados

Quanto aos meios utilizados na segurança física, eles podem ser classificados em: meios humanos, meios aninais e meios técnicos (mecânicos e eletrônico)

7.1.1 Meios Humanos:

Refere-se aos profissionais da área segurança privada, responsáveis pelo planejamento, organização, liderança e execução das medidas de segurança física.

a) Gestor de Segurança gestor de segurança é o profissional, com formação em nível superior, que planeja, organiza, lidera e controla as atividades da segurança física, para que os objetivos propostos sejam atingidos. 

b) Supervisor supervisor de segurança é o profissional responsável pela supervisão das equipes de vigilância na execução das atividades de segurança física.

c) Vigilantevigilante é o profissional apto a trabalhar na área de segurança privada e responsável pela execução das atividades da segurança física conforme planos e normas estabelecidos.

7.1.2 Meios Animais:

A legislação atual permite a segurança privada uso de animais (cão) como meio auxiliar as atividades de vigilância patrimonial.

Dentre os animais que podem ser utilizados na segurança física o mais comum é o cão.

A P.F. estabelece algumas regras para o uso do cão da segurança privada, dentre elas:

“Os cães adestrados deverão estar sempre acompanhados por vigilantes devidamente habilitados para a condução do animal”.

Outros animais que podem ser utilizados na segurança: cavalo e ganso.

7.1.3 Meios Técnicos:

a) Meios Mecânicos – meios mecânicos são materiais, elementos, dispositivos e sistemas que utilizam as propriedades da mecânica para prover proteção. Exemplo: muro, alambrados, portões, portas e etc.

b) Eletrônicos – são materiais, elementos, dispositivos e sistemas que utilizam as propriedades da elétrica ou da eletrônica – ou ambas – para prover proteção. Exemplo: portas, portões e canelas automáticos e sistema eletrônicos de segurança.

Infográfico Classificação Segurança Física
Imagem 03 – Infográfico Classificação Segurança Física

7.2 Classificação da Segurança Física quanto á forma de atuação

Quanto a forma de atuação a segurança física classifica-se em ativa e passiva.

7.2.1 Segurança Física Passiva:

Os meios de segurança física passiva está relacionada aos meios estáticos, que permanecem constantes haja ou não agressão. Não reagem a uma tentativa de agressão ou violação.

Uma cerca de alambrado, por exemplo, estará sempre lá, haja risco ou não. E mesmo que alguém abra um buraco ou pule sobre ela, a cerca continuará lá, não alterando seu comportamento, não reage a agressão.

As medidas  passivas se caracterizam por serem estáticas, não reagem a uma agressão ou violação de espaço, não atuam de forma automática.

Como exemplo podemos citar cercas de alambrado, muros, portões, janelas e etc.

7.2.2 Segurança Física Ativa:

Os meios de segurança ativa são aqueles dinâmicos, que alteram sua configuração reagindo a uma ação imposta.

Um portão que se feche automaticamente quando acionado o alarme de invasão é um exemplo de defesa ativa.

São aquelas medidas de segurança que tem uma ação automática e programada de acordo com a detecção de determinados ocorrências. Elas reagem automática a um evento.

Como exemplos podemos citar: catracas controle de acesso, sensores de presença e movimento, vigilante e etc.

7.3 Classificação da Segurança Física quanto ao propósito

A segurança física de acordo com seu proposito pode ser classificada em segurança no controle de acesso físico e segurança do ambiente.

7.3.1 Segurança no Controle de Acesso:

A segurança no controle de acesso físico refere-se ao emprego da segurança física com o propósito de impedir o acesso de pessoas não autorizadas a um local ou bem protegido.

Visa proteger o ativo contra riscos de: furto, roubo, agressão, sabotagens, sequestros entre outros.

Para esses fins são adotadas medidas de segurança tais como: vigilância patrimonial, barreiras físicas, sistemas eletrônicos de segurança entre outros.

7.3.1 Segurança do Ambiente:

A Segurança do ambiente tem por objetivo adotar medidas que evitem risco às instalações, equipamentos e outros ativos por ocorrência dos seguintes fatores: Incêndios, alagamentos, soterramentos, explosões e etc.

Para esses fins são adotadas medidas de segurança tais como: sensores de detecção de calor e fumaça, equipes de bombeiros civis, brigadista, extintores de incêndio, hidrantes, porta corta fogo, saída de emergência, sinalizações e planos de evacuação.


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8. Meios Utilizados na Segurança Física

Para cumprir sua função e atingir seus objetivos a segurança física lança mão de vários meios, que podem ser agrupados, de acordo com suas características em:

  • Barreiras Físicas;
  • Iluminação de Proteção;
  • Equipe de Vigilância;
  • Animais;
  • Sistemas Eletrônicos de Segurança;
  • Equipamentos de Detecção e Combate a Incêndio;
  • Bombeiro Civil; e
  • Brigada de Incêndio

8.1 Barreiras Físicas

Para garantir a segurança de uma instalação ou área a segurança física faz uso de diversos meios combinados de barreiras físicas.

Barreira física refere-se a uma estrutura física resistente que impede ou dificulta o acesso a um determinado local.

Elas visam controlar, negar, desencorajar, impedir e atrasar o acesso a áreas restritas e não restritas por pessoas não autorizadas.

8.1.1 Propósito da Barreira Física

O primeiro propósito de uma barreira física é o de desencorajar  a tentativa de entrada não autorizada (dissuadir), o segundo é de impedir o acesso a área vigiada.

Quando, por razões que fogem ao controle da segurança, os dois primeiros propósitos não forem suficientes para bloquear a invasão, entra em ação o terceiro propósito, que é o de detectar e alertar sobre a tentativa de violação de segurança, seguido pelo quarto propósito que é o de dificultar, atrasar e desgastar a tentativa de acesso até a chegada da força de segurança de pronta resposta.

Para ser eficiente a barreira de proteção deve basear se no princípio da defesa em profundidade.

Onde várias barreiras físicas são colocadas em torno do local a ser protegido, de forma que se uma falhar ou for ultrapassada uma outra possa manter o local protegido seguro

8.1.2 Classificação das Barreiras Físicas

De acordo com suas características construtivas as barreiras físicas podem ser classificadas em naturais ou estruturais.

8.1.2.1 Barreiras Físicas Naturais:

As barreiras físicas naturais são os obstáculos que a própria natureza oferece. São acidentes naturais do terreno que por sua disposição natural impedem ou dificultam o acesso ou o trânsito na área.

Podem ser as características geográficas do local ou também a utilização de vegetações com características específicas.

Como características geográficas do local, podemos citar: Encostas, rios, pântanos, alagadiços ou  qualquer outra situação geográfica que dificulte a aproximação ou passagem de  um indivíduo.

A utilização de vegetações como barreira física é muito comum na atualidade, são as chamadas cercas vivas.

Elas podem ser utilizadas com vários objetivos, dentre eles o de :

  • impedir e dificultar  o acesso;
  • impedir e dificultar visibilidade ao local protegido; e
  • finalidades acústicas.
Vegetação e lagoa exemplos de Barreiras Naturais aplicadas a segurança física
Imagem 04 – Exemplos de Barreiras Naturais aplicadas a segurança física

Na segurança física de instalações, o objetivo principal da cerca viva  é impedir o acesso, isso requer plantas com características específicas para essa finalidade.

Elas devem ser altas, largas e espessas e preferencialmente possuir espinhos, como exemplo da coroa de cristo e sansão do campo.

8.1.2.2 Barreiras Físicas Estruturais:

As barreiras físicas estruturais são as estruturas, geralmente em alvenaria, ferro ou madeira, construída pelo homem para delimitar e controlar o acesso a um determinado perímetro.

São obras, permanentes ou temporárias, construídas pelo homem, não necessariamente com a única finalidade de prover segurança.

Podemos citar como exemplo: muros, cercas arame farpado, alambrados, guaritas, portões, portarias etc.

Muros e cerca alambrado exemplos de Barreiras Estruturais aplicadas a Segurança Física.
Imagem 05 – Exemplos de Barreiras Estruturais aplicadas a Segurança Física

8.1.2.3 Aplicação das Barreiras Físicas:

A criação de barreiras de proteção serve para:

  • Prevenir e impedir a entrada e saídas indesejadas;
  • Definir zonas de isolamento para áreas sensíveis.
  • Isolar o ativo crítico de ameças potenciais.

É importante considerar que barreiras raramente por si só impedem a intrusão. A segurança se dá com o seu uso integrado a outros meios de segurança.

Geralmente utiliza se uma combinação desses meios: cerca se uma área, com muros e/ou alambrados e em pontos determinados instala se portões e/ou portarias para o controle e administração dos acessos.

Uma barreira física visível e que não seja fácil de ser transposta serve para desestimular entrada indesejada.

Poucas pessoas sobem cercas altas e que tenham arame farpado no topo, principalmente sabendo que a área é patrulhada por cães ou seguranças.

Normalmente, pessoas com intenção de roubar ou causar danos desistem frente a barreiras de proteção, reconhecendo que, mesmo que entrem, talvez não possam escapar.

As barreiras físicas reduzem a necessidade de pessoal de segurança e permite seu uso em atividades mais relevantes.

Ela canaliza o fluxo de pessoas que entram e saem da organização, uma vez que só poderão fazê- lo através de pontos estabelecidos e controlados pela segurança.

Causam confusão no invasor. Uma vez dentro da área da empresa, ele pode ser confundido por suas barreiras de proteção internas.

Quando o sistema de barreiras possui complexidade suficiente para causar confusão, a chance de um intruso sair da área sem ser visto torna-se baixa.

8.2 Iluminação

A iluminação permite que seu sistema de segurança continue operando durante a noite e permite que se mantenha um nível de proteção próximo ao nível existente durante o dia.

Uma boa iluminação também funciona como um importante fator de dissuasão para desencorajamento de possíveis agressores.

Não é comum a compreensão de que a iluminação de proteção sirva para outros propósitos além de dissuadir possíveis agressores.

A falta de uma boa iluminação de proteção é causada por uma percepção falha de suas vantagens.

O planejamento de um sistema de iluminação deve considerar a necessidade de luz a partir do perímetro externo, passando por áreas e benfeitorias sensíveis dentro da empresa e terminando nos locais de onde houver atividade noturna.

Exemplos de iluminação de proteção
Imagem 06 – Exemplos de iluminação de proteção

8.3 Equipe de Vigilância

A equipe de segurança constitui um dos elementos mais importantes da segurança física de uma organização.

As equipes de segurança consistem em vigilantes credenciados, treinados e equipados para as atividades de segurança privada.

Eles tem a função de vigilância patrimonial ostensiva, a qual em função de sua visibilidade e modus operandi, podem funcionar como força dissuasiva a intenções criminosas.

Também são responsáveis pelas ações de pronta resposta a sinais de alarme de violação de segurança.

Usadas adequadamente, essas forças de segurança são uma das ferramentas mais eficazes em um sistema abrangente e integrado de segurança física.

Independentemente da organização, as funções das equipes de segurança, de forma geral, se resumem em:

  • Prevenir / impedir perdas e danos causados por incêndios, acidentes, violações de procedimentos e normas e atividades criminosas;
  • Proteger a vida e a propriedade; e
  • Fiscalizar e aplicar regras, regulamentos e procedimentos.

8.3.1 Tamanho da Equipe de Segurança

Não existe uma regra ou fórmula matemática para definição do efetivo da segurança de uma organização.

O tamanho da equipe de segurança depende de vários fatores, algum dos quais são:

  • Criticidade dos ativos protegidos;
  • Ameaças potenciais;
  • Tamanho e localização da instalação / local;
  • Características geográficas e funcionais da instalação / local.
  • Atribuições da segurança;
  • Número, tipo e tamanho das áreas restritas;
  • Uso e eficácia das barreiras físicas e sistemas eletrônicos de segurança;
  • Disponibilidade e proximidade de forças de segurança pública.

Em todos os casos, o tamanho da equipe de segurança, deve permitir uma capacidade de força de reação (pronta resposta) compatível com a ameaça identificada e criticidade do ativo protegido.

Exemplo do uso de recursos humanos e animais na segurança
Imagem 07 – Exemplo do uso de recursos humanos e animais na segurança

8.4 Animais

Durante séculos, os cães desempenharam um papel importante como cães de guarda.

Cães de guarda geralmente patrulha dentro de áreas cercadas e prédios sem um condutor, e são freqüentemente usados para segurança de galpões , principalmente nos horários noturnos e fora de expediente.

Devido ao seu olfato superior e à audição aguda, os cães desempenham um papel importante nas atividades de vigilância, principalmente quando as condições de visibilidades não são muito boas.

A legislação atual sobre segurança privada, permite o  uso  de cães na vigilância patrimonial desde que, conduzido por um vigilante credenciado  em curso  de formação de condutor de cães.

Além do cão, é possível a utilização de cavalos para vigilância em áreas muitos extensas e de ganços, utilizados como sistemas de alarme, fazem um barulho enorme quando tem seu território invadido por um estranho.

8.5 Sistemas Eletrônicos de Segurança

Sistemas Eletrônicos de Segurança são equipamentos e sensores eletrônicos desenvolvidos e construídos para auxiliar a segurança privada e pública nas atividades de segurança de pessoas, numerários, eventos, bens, valores, áreas, estabelecimentos e propriedades.

São equipamentos formados por componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de detectar, captar, processar, armazenar e transmitir dados e informações úteis para prática das atividades da segurança.

Exemplo de Sistemas Eletrônicos de Segurança
Imagem 08 – Exemplo de Sistemas Eletrônicos de Segurança

São exemplos de sistemas eletrônicos de segurança:

  • Sensores de presença e movimento,
  • Sensores de temperatura e fumaça;
  • Cerca elétricas;
  • Câmeras de segurança;
  • Sistemas eletrônicos de controle de acesso físico; e
  • Etc.

8.6 Equipamentos de Detecção e Combate a Incêndio.

a) Sistemas de alarme de incêndio:

São sistemas de segurança contra incêndio responsáveis por detectar e alertar a equipe de pronta resposta (bombeiro civil ou brigadista) sobre indícios de princípios de incêndio.

Esses sistema são compostos por sensores e uma central de alarmes, que coleta as informações da situação dos sensores, ativando os sinalizadores no caso de qualquer situação de emergência.

Os sensores analisam as condições do ambiente, visando identificar a indícios de focos de incêndio.

Também existem os acionadores manuais, que podem ser acionado por uma pessoa ao perceber os princípio de incêndio.

b) Sistema de Prevenção e Emergência:

São as medidas preventivas e de emergência planejadas e adotas para facilitar e disciplinar as ações de prevenção e evacuação em casos de princípios de incêndio.

  • Palestras e treinamentos de prevenção;
  • Formação/treinamento de brigada de incêndio;
  • Planos de evacuação e simulados;
  • Rotas de fuga;
  • Porta de emergência;
  • Iluminação e sinalização de emergência;
  • Inspeções rotineiras nos recursos de prevenção e combate a incêndio;
  • Etc.

c) Equipamentos de Combate a Incêndio:

São aqueles projetas para combate ao incêndio por meio da eliminação de um dos seus elementos (calor, oxigênio ou combustível).

Exemplos:

  • Porta corta fogo;
  • Extintores de incêndio (automáticos e os portáteis);
  • Sistemas Splingers;
  • Hidrantes e;
  • Etc.
Exemplo Recursos de Detecção e Combate a Incêndio
Imagem 09 – Exemplo Recursos de Detecção e Combate a Incêndio

8.7 Equipes de Bombeiro Civil e Brigada de Incêndio

Incêndios também são considerados riscos a segurança física de instalações tendo em vista os danos físicos que podem causar ao ambiente e pessoas atingidas.

Para prevenção e combate a incêndio as organizações fazem uso de profissionais treinados para esse fim, como é o caso do bombeiro civil e do brigadista.

8.7.1 Bombeiro Civil

Bombeiro Civil – é aquele que, habilitado nos termos da Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

8.7.2 Brigada de Incêndio

Brigada de  Incêndio – é o grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntário ou indicado, treinado e capacitado para atuar na prevenção e no combate ao principio  de  incêndio, abandono de área e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida de uma planta.

Normalmente, os vigilantes da organização fazem parte da equipe de brigada de incêndio, devido as características e atribuições da sua função e pelos seus conhecimentos sobre prevenção e combate a incêndio.

Atento as características e funções da segurança privada, no que refere a segurança física, o Estatuto da Segurança Privada, em fase final de aprovação, prevê que:

“As empresas de segurança privada poderão prestar serviços ligados à atividade de bombeiro civil, desenvolvida por profissionais capacitados, nos termos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009, vedado o exercício simultâneo das funções de vigilância e de prevenção e combate a incêndios pelo mesmo profissional.”

Dessa forma as equipes de segurança física poderão contar com vigilantes e bombeiros civis, o que com certeza irá potencializar a atividade de prevenção e combate a incêndio nas organização.

Infográficos dos Meios da Segurança Física
Imagem 10 – Infográficos dos Meios da Segurança Física

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9. Planejamento da Segurança Física

Nenhuma organização está isenta de riscos de segurança física. Esses riscos assumem várias formas.

9.1 Principais riscos a segurança física:

  • Incêndio;
  • Explosão;
  • Furto;
  • Roubo
  • Sabotagem;
  • Espionagem;
  • Tentados
  • Etc.

A atenuação efetiva desses riscos não é um mero acaso . O controle e mitigação de riscos requerem planejamento adequado.

Um plano de segurança física eficaz deve documentar como funciona todo o sistema de segurança física da organização.

Além disso, deve integrar todos os elementos da segurança física com o sistema geral de segurança da organização, a fim de garantir o uso eficaz e boa manutenção do sistema de segurança física adotado.

Para planejar e implementar medidas efetivas de segurança, o gestor de segurança deve valer-se de uma avaliação de riscos do local, para determinar onde e como alocar os recursos de segurança.

9.2 Sistema de Gerenciamento Riscos Segurança Física

São processos básicos de um programa de gerenciamento de riscos.:

  • identificação de ativos críticos;
  • Identificação de ameaças e vulnerabilidades;
  • Avaliação de riscos:
  • Elaboração e implementação de medidas de segurança;
  • Monitoramento de desempenho das medias implementadas.
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Infográfico Planejamento da Segurança Física
Imagem 11 – Infográfico Planejamento da Segurança Física

10. Níveis de Segurança Física

Os gestores de segurança são os responsáveis pelo estabelecimento de um nível adequado de Segurança para organizações.

A determinação desse requisito torna-se complexa, dado ao grande número de variáveis que afetam à segurança de uma empresa.

Não é economicamente viável ou teoricamente necessário, que todas as áreas da organização tenham o mesmo nível de proteção.

O nível de proteção efetivo de uma área, em particular, deve se basear na análise de dois fatores:

Importância relativa e a vulnerabilidade relativa.

Se uma área for, simultaneamente, altamente importante e altamente vulnerável, torna-se imperativo um programa de segurança mais detalhado, eficiente e dispendioso.

Para se determinar o grau de Importância Relativa de uma dada área, deve-se avaliar o efeito (dano) causado pelo acesso não autorizado. Quanto maior o efeito maior será sua Importância Relativa.

Para se determinar a Vulnerabilidade Relativa, deve-se avaliar a suscetibilidade da área ao dano ou perda devido aos vários tipos de ameaças.

Se a área pode ser facilmente acessada, danificada neutralizada em sua missão, sua Vulnerabilidade Relativa é alta.

Devido ao custo elevado das medidas de segurança, em termos de dinheiro e mão-de obra, muitos gestores não poderão atingir o nível máximo de proteção desejado para toda a organização.

Nesse caso, a Importância e Vulnerabilidade Relativas de suas várias áreas devem ser determinadas, para efetuar-se uma adequada distribuição dos recursos disponíveis.

Áreas importantes e vulneráveis devem ser providas de níveis de proteção mais altos e as áreas de menor importância de níveis mais baixos.


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11. Estratégias e Técnicas de Segurança Física

O gestor para implementar um plano de segurança física adequado deve se basear em estratégias e técnicas apropriadas a fim de minimizar custos e maximizar resultados.

Seus esforços devem buscar a segurança adequada e compatível com a necessidade de segurança da organização.

Suas medidas de segurança devem se basear em avaliações de riscos apropriadas e nas melhores técnicas e estratégias de prevenção.

A seguir algumas teorias de prevenção do crime que podem ajudar o gestor na elaboração da sua metodologia de ação frente aos riscos identificados.

11.1 Prevenção do Crime Pela Eliminação da Oportunidade

A Prevenção do Crime Pela Eliminação da Oportunidade se refere a utilização de medidas preventivas e de pronta resposta da segurança, de forma ordenada e organizada, seguindo os princípios da dissuasão, dificultação, detecção e Pronta Resposta como forma de reduzir oportunidade do criminoso agir.

A oportunidade está ligada as circunstâncias e condições que o criminoso encontra no local para agir dentro de sua zona de conforto.

Se baseia na Teoria do Triângulo do Crime , que pode ser compreendida como forma de pensar e entender os motivos das ações criminosas a partir de observações e estudos dos crimes já  ocorridos.

11.2 Compartimentação ou Zoneamento de Áreas.

O Zoneamento de Área é uma alternativamente indicada quando há necessidade de se realizar a segurança física de edificações construídas em áreas muito extensas.

Refere-se a técnica de dividir a organização em Zonas de Segurança. Consiste em proteger várias áreas menores dentro de uma área maior.

Tem como objetivo minimizar os custos e maximizar os resultados, através do uso racional e equilibrado dos meios de segurança disponíveis, de acordo com as característica e necessidades de segurança de cada zona de segurança estabelecida.

11.3 Teoria das Janelas Quebradas

A Teoria das Janelas Quebradas estabelecia uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade.

Onde pequenas desordens levariam a grandes desordens e, mais tarde, ao crime.

Estabelece uma relação de causalidade entre a criminalidade violenta e a não repressão a pequenos delitos e contravenções. Assim como a desordem leva à criminalidade, a tolerância com pequenos delitos e contravenções, levaria, inevitavelmente à criminalidade violenta.

11.4 CPTED – Prevenção de Crimes por meio de Projetos

CPTED é um acrônimo, na língua inglesa, para Crime Prevention Through Environmental Design, “Prevenção de Crimes por meio de Projetos”.

É uma abordagem multidisciplinar que busca reduzir o crime e a insegurança colocando lado a lado planejadores, projetistas, arquitetos e
profissionais de segurança que trabalham para criar um clima seguro em de um ambiente, com projetos que eliminem ou reduzam o comportamento criminal e ao mesmo tempo encorajem as pessoas a manterem-se alertas, provendo segurança uns aos outros.

A abordagem do CPTED torna a segurança menos agressiva para as pessoas, evitando o sentimento de “estar prisioneiro” naqueles que se pretende proteger.

11.5 Segurança em Profundidade

A Segurança em Profundidade, no contexto da segurança física, refere-se a a aplicação de diversas camadas de segurança em torno do ativo a ser protegido.

Seu princípio básico é, separar o agressor potencial do ativo crítico, por meio de camadas sucessivas de segurança, garantindo redundância de proteção, caso uma das camadas de proteção falhe ou apresente alguma vulnerabilidade, que possa ser eventualmente explorada por uma ameaça.

Visa dificultar e atrasar o ataque, garantindo assim, que o sistema de defesa tenha um intervalo maior de tempo para detectar o atacante e tomar as providências necessárias para bloquear sua intensão e realizar sua detenção.

11.6 Teoria dos Círculos Concêntricos

A Teoria dos Círculos Concêntricos se baseia no princípio de segurança dos Castelos Medievais, onde eram construídos sucessivos círculos de proteção em torno de uma torre principal, essa teoria determina que um sistema de segurança deve estabelecer zonas (círculos de proteção) ao redor do bem a ser protegido.

Atualmente esta em processo de evolução para a “Teoria das Esferas Concêntricas” que, diferente dos círculos que consideram os perigos somente ao nível do solo ou próximos a ele, as esferas consideram também os perigos advindos do subsolo e do espaço.



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12. Conclusão

Como já foi dito no começo do artigo, a segurança física é um dos principais componentes da segurança privada e da segurança pública, sem a qual todo o esforço despendido na proteção torna-se ineficaz.

Todo gestor de segurança privada deve conhecer a fundo os conceitos e técnicas relacionados a segurança física de instalações, uma vez que eles são a base de qualquer plano de segurança.

O desafio consiste em desenvolver e implementar um sistema de segurança física integrado, eficaz e sob medida as necessidades da organização.

Leia e estude mais sobre o assunto, quanto maior for seu conhecimento sobre tema, mais fácil será sua tarefa diária, no que diz respeito as atividades da segurança privada.

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José Sérgio Marcondes

Acesse o botão a seguir e você encontrará uma lista de posts relacionados ao tema desse post, que lhe serão muito úteis como leitura complementar a esse assunto.



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14. Dados para citação em trabalhos

MARCONDES, José Sérgio (28 de agosto de 2015). Segurança Física: Teoria Geral, O que é? Objetivos, Classificação. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-fisica-conceitos/ Acessado em (inserir data do acesso).



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15. Referencias Bibliográficas

PORTELLA, Paulo Roberto Aguiar- Segurança Física de Proteção. História, Metodologia e Doutrina – 3ª Edição – Revisada e Ampliada – Rio Janeiro/2011.

Prof Wilmar A. C. Peixoto,Prof HMoura – Segurança Física – Curso de Gestão da Segurança nas Organizações – 2004.

GIL, Antonio de Loureiro. SEGURANÇA EMPRESARIAL E PATRIMONIAL, Atlas, São Paulo, 1999.

BRASILIANO, Antônio Celso Ribeiro. PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA
EMPRESARIAL, Cia das Artes, São Paulo, 1999.

FISCHER, Robert J., GREEN, Gion. Introduction to Security. 6ed. Newton, Massachusetts: Butterworth-Heinemann, 1998.

PURPURA, Philip P. Security and Loss Prevention. 3ed. Newton, Massachusetts: ButterworthHeinemann, 1998.

SENNEWALD, Charles A. Effective Security Management. 3ed. Newton, Massachusetts: Butterworth-Heinemann, 1998.

BINTLIFF, Russell L. The Complete Manual of Corporate and Industrial Security. 1ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1992.

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Sobre o Autor

José Sergio Marcondes
José Sergio Marcondes

Certificações CES e CPSI - Especialista da área de segurança privada com experiência sólida na área. Gestor, Consultor e Diretor no IBRASEP. Ex-sargento do EB, com uma variedade de cursos de formação, graduação, especialização, capacitação, aprimoramento e aperfeiçoamento na área de segurança privada, segurança empresarial e gestão empresarial. Acumula mais de 30 anos de atuação na área da segurança privada, com resultados relevantes nas áreas operacionais, administrativas e comerciais.

27 Comentários

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  1. Olá José!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  2. Obrigado, ficou mais um ensinamento na matéria de segurança privada

  3. Olá Éric lima!
    Fico muito feliz em saber que gostou do artigo.
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  4. Que material incrível, parabéns pelo trabalho e simplesmente inspirador. Quero ter esse conhecimento sobre segurança no futuro e seu blog tá me ajudando mais do que eu imaginava.

  5. Olá Wanderson Amorim!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso.

  6. Dinâmico e conclusivo, excelente material de consulta e estudo com abordagem profissional sobre o tema. Parabéns por promover e disponibilizar um conteúdo tão completo.

  7. Olá Manuel Chinsito!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso!

  8. O Artigo revela um aspecto bastante importante, que certo Patrão se opôs contra o especialista Gestor de Segurança, que na operacionalização teve que envolver custo que visou não só a protecção, recuperação e a criação rápida de novas barreiras de segurança adequando ao Património para o novo contesto de ameaça e risco;Isso incluiu ate remoções de obstaculos. Entendemos tambem, que não se faz á 100%, mas o valor e medida envolvida na operacionalização, incluindo, medidas de inteligência que abrangeram obtenção de informação, criminalidade, etc, tudo visou um custo.Porem, segurança física, é muito mais duque muitos pensa, ela tem estado a adequar se ao contesto e ao modo operandi dos agentes de crime da sua área.As medidas e forças devem ser proporcionais ao valor.As medidas universais existem, mas não para adequa-las em todo Património, logo, o contesto e uma criteriosa avaliação de risco determinarão a eficácia do Profissionalismo.

  9. Olá Joabe!
    Publicado: 28 de ago de 2015
    Forte abraço e sucesso.

  10. Qual a data de publicação destes artigos ?? Estou fazendo um TCC e preciso fazer uma citação sua.

  11. Olá JOSE WALTER!
    Obrigado pelo seu comentário!
    Forte abraço e sucesso!

  12. Parabéns pelo o comentário… Com certeza ele vai me ajudar mais ainda no meu campo de conhecimento na área de segurança!

  13. Olá René!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso na sua carreira!

  14. Olá Alfredo Macedo!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Fico muitos feliz em saber que o conteúdo do artigo foi útil pra você.
    Forte abraço e sucesso na sua carreira!

  15. Bom dia,
    Muito bom estou preparando uma analise de risco para empresa que trabalho, o conteúdo acima esclareceu muitas duvidas.

  16. Olá Nuno!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Forte abraço e sucesso na sua carreira profissional.

  17. Olá Luzia Costa!
    A segurança física é realmente um disciplina gostosa de estudar.
    Forte abraço e sucesso na sua carreira profissional.

  18. Uma disciplina que gosto bastante, só tirei notas boas….

  19. Ola Claudia!

    Obrigado pelo seu comentário, ele é muito importante para mim,a opinião dos leitores ajuda a melhor a qualidade dos trabalhos publicados.

    Forte abraço e sucesso na sua carreira profissional.

  20. Obrigado irmão.
    Estou precisando mesmo de alguns materiais para eu colocar em minha produção acadêmica. Se tiver livros, artigos que você produziu, o outro material sobre segurança física, ajudaria muito.
    Estou aguardando o contato la no email.

  21. bom dia Francisco!
    Estarei entrando em contato com você pelo e-mail cadastrado.
    Forte abraço e sucesso na carreira.

    José Sérgio Marcondes

  22. Bom dia, parabéns aos criadores do Site.
    Eu gostaria de fazer contato com um dos desenvolvedores das matérias, pois estou em processo de construção de uma monografia na área da segurança física, mas estou com poucos materiais para fazer um bom referencial teórico.
    Desde já agradeço.

  23. Olá Jardel!
    Obrigado pelo seu comentário!
    Forte abraço e sucesso na carreira!

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